terça-feira, 29 de junho de 2010

Municípios caminham para a internet gratuita

Os trinta prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep) devem se reunir nos próximos dias para definir que tipo de internet pretendem implantar nas cidades para promover a inclusão digital da população.

Enquanto alguns defendem o acesso gratuito para todos os moradores, outros consideram que apenas alguns pontos ofereçam computadores onde as pessoas possam navegar na rede mundial de computadores.

O assunto é discutido há dois anos e, na semana passada, as prefeituras entregaram à Amusep os projetos, elaborados com apoio da empresa israelense Alvarion, que conecta mais de 90 cidades digitais no Brasil.

O presidente da entidade, Cyllêneo Pessoa Pereira Júnior (PP), prefeito de Mandaguari, reuniu-se com o coordenador da Região Metropolitana de Maringá, Renato Cardoso Machado, e o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico (Codem), Luiz Fernando Ferraz, e anunciou que vai tentar captar recursos federais para que a banda larga gratuita seja implantada nos 30 municípios polarizados por Maringá. Segundo ele, se não houver apoio federal, cada município pode encontrar a própria solução.

O presidente da Associação Nacional das Empresas de Soluções de Internet e Telecomunicações (Redetelesul), Marcelo Siena, e o gerente-executivo César Rael participaram da reunião como convidados e se colocaram à disposição para participar do projeto.

A entidade ganhou experiência no trabalho de levar a internet, inclusive, às pequenas localidades rurais.

Alguns prefeitos defendem a instalação de internet rápida em alguns pontos com computadores à disposição da população, mas Gilmar Santos e Fernando Brambilla, de Munhoz de Mello e Santa Fé, ambos do PMDB, preferem a instalação de antenas que possibilitem a conexão gratuita de qualquer residência ou empresa.

Eles citam como exemplos os municípios de Engenheiro Beltrão e Pintagueiras, que oferecem internet de graça para toda a população. Engenheiro Beltrão investiu R$ 120 mil em um projeto desenvolvido pelo técnico Samuel Mazzingy Pereira e agora paga R$ 6 mil por mês. Em Pitangueiras a instalação custou apenas R$ 23 mil.
O Diáio

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