sexta-feira, 30 de julho de 2010

PMs acusados de decapitar vítimas pegam 18 anos e 8 meses de prisão

Cada um dos quatro policiais militares acusados de matar e decapitar um deficiente mental na Grande São Paulo foi condenado, na madrugada desta sexta-feira (30), a 18 anos e 8 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O julgamento dos soldados, acusados também de integrar um grupo de extermínio, terminou às 2h15 desta sexta, após pouco mais de 16 horas de debates.
Ainda cabe recurso da decisão, segundo o TJ-SP. O julgamento ocorreu no Fórum de Itapecerica da Serra. Desde a manhã desta sexta, nove testemunhas - quatro de acusação e cinco de defesa - foram ouvidas. O interrogatório dos réus aconteceu nos períodos da tarde e noite.Os PMs foram a júri popular pelo assassinato de Antônio Carlos Silva Alves, em outubro de 2008. Deficiente mental, ele foi confundido pelos acusados com um ladrão, segundo a denúncia. Testemunhas viram quando a vítima foi abordada pelos policiais.

'Highlanders'
Os policiais são acusados de integrar um grupo de extermínio que ficou conhecido como “highlanders”. O apelido se deve ao fato de as vítimas, depois de mortas, serem decapitadas
G1

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