quinta-feira, 29 de julho de 2010

Slim compra mansão em Manhattan por US$ 44 milhões, diz jornal

O empresário mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo segundo a revista "Forbes", investiu US$ 44 milhões em uma mansão na Quinta Avenida de Manhattan, segundo o "The Wall Street Journal"

O jornal nova-iorquino, que cita como fonte "diversos agentes" imobiliários, assegura em seu site que a operação é "a quarta mais cara jamais realizada na cidade" sobre este tipo de edifícios, de estilo neoclássico francês e de poucos andares de altura.

A operação soma-se a outra fechada mês passado quando Slim, que além disso é um dos principais acionistas do jornal "The New York Times", pagou US$ 140 milhões por um edifício de escritórios de 11 andares também na Quinta Avenida, muito perto do Empire State.

No Brasil, Slim é controlador da Embratel e da empresa de telefonia móvil Claro, além de deter grande participação na companhia de TV por assinatura Net.

Segundo o "The Wall Street Journal", o novo edifício, perto do Metropolitan Museum, no endinheirado bairro Upper East Side, foi comprado através de uma companhia.

As escrituras foram assinadas pelo mesmo advogado que selou a compra do imóvel adquirido mês passado.

"Vários agentes imobiliários confirmaram que Slim é o comprador", assegura o jornal, que detalha que o imóvel se mantém como a única mansão privada em meio aos edifícios da Quinta Avenida de Manhattan.

Construído em 1901 e conhecido como a Mansão Duke-Semans, o imóvel tem 1.860 metros quadrados e foi propriedade dos herdeiros do magnata do tabaco Benjamin Duke até 2006, quando foi vendido por US$ 40 milhões.

História A trajetória empresarial de Slim, iniciada aos 10 anos com a venda de doces e refrescos à sua família, foi marcada por um estilo baseado em fazer investimentos em negócios em crise e transformá-los.

Em 1990, por exemplo, comprou do governo a empresa Teléfonos de México, por US$ 1,1 bilhão, os quais conseguiu multiplicar para até US$ 20 bilhões, que é quanto a companhia vale atualmente.

A partir daí, construiu um império no setor de telecomunicações, cuja estrela é a companhia de telefonia celular América Móvil, que opera em 18 países, tem 200 milhões de clientes e representa 31% da fortuna de Slim, a qual, segundo a Forbes, chega a US$ 53 bilhões

G1

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