terça-feira, 28 de setembro de 2010

Corpo de uma idosa foi retirado do túmulo, existe a suspeita de ato sexual.


Nem mesmo os mortos escapam da mentalidade doentia de algumas pessoas. Na madrugada de ontem, um caso macabro foi registrado no Cemitério Municipal Jardim Independência, em Araucária.
O corpo de uma idosa foi retirado do túmulo, arrastado até o mato e abandonado ao lado do caixão. A mulher, de 74 anos, morta há pouco mais de um mês, estava nua da cintura para baixo. Existe a suspeita de ato sexual.

O crime só foi descoberto na manhã de ontem, quando o coveiro percebeu o túmulo arrombado e encontrou o corpo e o caixão numa clareira. Familiares da idosa se revoltaram.

“É uma humilhação muito grande ver o corpo de um ente querido naquela situação”, relatou o filho da mulher, Jonas Bozza. O cadáver foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML), onde passou por exames, a fim de apurar se houve ou não vilipêndio - termo usado para definir a violência contra a pessoa morta. A mulher será novamente sepultada hoje. “Ainda temos que passar pela tristeza de outro enterro”, lamentou Jonas.
Suspeitas


O delegado Haroldo Luiz Vergueiro Davison, da delegacia de Araucária, suspeita que pelo menos duas pessoas tenham participado da profanação do túmulo. “Aguardamos o laudo para apurar se realmente houve sexo com o cadáver. Caso contrário, é provável que a intenção dos criminosos fosse furtar algo de valor. Ela era uma pessoa conhecida na cidade”, afirmou o delegado.

A família informou que não havia nenhum objeto de valor no túmulo. De acordo com o Código Penal Brasileiro, a pena por vilipêndio a cadáver é de 1 a 3 anos de detenção e multa.

A família também reclamou da falta de segurança e iluminação no cemitério. O túmulo violado fica na parte nova, a poucos metros de um matagal. “Aqui é muito escuro à noite. Muitos parentes têm medo de vir quando começa a escurecer”, disse Jonas. Populares relataram ainda que usuários de drogas se reúnem no mato para usar entorpecentes.

Pananá Online

Um comentário:

Anônimo disse...

Que dor e que sofrimento a essa família!