O Procon de Maringá apurou nos últimos meses que 41% do telefones públicos de Maringá estavam depredados ou fora de funcionamento. A Oi, empresa de telefonia responsável pelos aparelhos, foi notificada, mas, como nada foi feito no prazo de 10 dias, o Procon multou a companhia em R$ 141 mil.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permite apenas 8 reclamações para cada 100 orelhões espalhados na cidade, mas em Maringá, entre os 247 existentes, 102 estavam quebrados, segundo dados do Procon.De 3 a 11 de novembro o Procon fez um novo levantamento e constatou que de 104 aparelhos, 38 continuavam quebrados. “A multa vai se repetir se a empresa não arrumar para as próximas verificações”, disse o diretor do Procon, Dorival Dias.
Os orelhões sem utilização estão em diversas regiões da cidade, inclusive em frente a hospitais e clínicas. Na Avenida Cidade de Leiria, por exemplo, existem dois aparelhos telefônicos estragados em frente a um hospital.
A situação causa revolta em muitas pessoas, como a estudante Marcela Toledo. Para ela, o orelhão continua sendo uma necessidade, mesmo em tempos de telefonia móvel. “Muita gente confia só no celular, mas celular acaba bateria e crédito. Você precisa também de um telefone público”, afirmou em entrevista para a reportagem da RPC TV Maringá.
De acordo com o diretor do Procon, Dorival Dias, o problema maior não é o vandalismo. “Apenas 3% tem defeito físico, alguma coisa quebrada”, afirmou. Na maioria dos casos, o telefone exibe a mensagem "fora de operação".
Outro lado
A Oi foi procurada pela reportagem, mas disse apenas que não foi notificada oficialmente da multa.
Gazeta Maringa
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