Deputado mais votado em todo o país, com 1,3 milhão de votos, Tiririca alegou, em sua defesa, que teve a ajuda de sua mulher para fazer a declaração de próprio punho, entregue à Justiça Eleitoral ao registrar a candidatura. O humorista afirmou sofrer de problemas motores que o impedem de segurar uma caneta com firmeza. O Ministério Público Eleitoral (MPE) consultou peritos, que apontaram "artificialismo gráfico" no documento.
Segundo o promotor Maurício Lopes, responsável pelo caso, o juiz Aloísio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral, deve decidir como o teste será feito. "Sugeri que houvesse um ditado de um trecho da Constituição Federal e a leitura de outro. Mas o juiz é que vai decidir, ele pode pegar qualquer livro e pedir para o Tiririca ler", afirmou.
A Justiça pode determinar imediatamente a absolvição ou condenação do candidato - o que não impede sua diplomação, em 17 de dezembro, nem a possibilidade de recursos aos tribunais superiores.
JORNAL DO BRASIL
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