sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Maringá e Londrina disputam voo direto para Montevidéu

Maringá ou Londrina poderão ganhar até quatro voos semanais diretos para Montevidéu neste ano. A empresa uruguaia Pluna Líneas Aereas realiza estudo de potencialidade e viabilidade para decidir qual entre cinco cidades brasileiras vai receber sua décima base no País. Além das duas candidatas do Noroeste e Norte do Paraná, estão no páreo Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e Vitória (ES).

O diretor comercial da Pluna no Brasil, Gonzalo Mazzaferro, garantiu que a décima base será instalada neste ano. A escolha da cidade vai depender do estudo e das visitas técnicas, que devem ocorrer entre março e abril. “Estamos analisando qual a concentração de população em um raio de 100 quilômetros de cada terminal, o Índice de Desenvolvimento Humano [IDH], o Produto Interno Bruto [PIB], a evolução das vendas de viagens internacionais, entre outros detalhes.”
No Paraná, a Pluna opera em Curitiba há três anos e em Foz do Iguaçu, há dois. Os voos, de ambos os terminais, são diretos para Montevidéu, de onde é possível fazer conexões para Buenos Aires e Córdoba, na Argentina; Assunção, no Paraguai; e Santiago, no Chile. As outras cidades brasileiras onde a empresa atua são Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF).

A cidade que ganhar a décima base da Pluna também vai operar do mesmo modo como em Curitiba e Foz do Iguaçu. Como os estudos ainda são preliminares, o preço das passagens ainda não foram definidos. “Vamos começar com três ou quatro voos semanais, mas a intenção é de que a oferta seja diária depois de um tempo, como aconteceu com a capital do Paraná”, explica Mazzaferro.
A Pluna é focada em voos regionais na América do Sul, desde quando foi inaugurada, há 75 anos. Ao todo, 75% da empresa pertencem a um grupo privado e 25%, ao governo uruguaio. Como passa por um processo de expansão, Mazzaferro diz não descartar a possibilidade de a 11ª base brasileira também ser instalada neste ano. Sobre essa possibilidade, ele não adiantou qualquer informação, porque não há estudos em andamento.
Apesar de o estudo estar focado em cinco cidades, o secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, conta que Mazzaferro expressou recentemente o desejo de implantar uma nova linha no interior do Paraná. Se Maringá ou Londrina for a escolhida, o secretário afirma que opção de voo deve intensificar as relações comerciais das regiões e colaborar para o desenvolvimento econômico.
Maringá e Londrina
Em Maringá, o superintendente do Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá, Marcos Valêncio, diz que vai intensificar o contato com a Pluna, a fim de Maringá seja a cidade escolhida. “Vamos mostrar o potencial da região e a boa estrutura do aeroporto [de Maringá], pois queremos para trazer este voo para a cidade.” Já o superintendente do Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, Marcus Vinícius, não se pronunciou sobre o assunto, porque não tinha tomado conhecimento do assunto até a tarde desta quinta-feira (17).Gazeta do Povo

3 comentários:

Gigio disse...

Não estou acreditando que o Marcus Vinícius seja esse vacilão como está parecendo. Ele deve estar dissimulando para ganhar terreno, só pode ser isso !

Anônimo disse...

a diferença é que o Aeroporto de Londrina é administado pela Infraero Empresa Estatal, e
o aeroporto de Maringá é Administração particular
e isso faz a diferença, pois a Administração
Federal esta longe de competir com a particular.

Anônimo disse...

Londrina tem muito mais potêncial, para acolher
o que a Empresa pretente, porém é necessário
frisar que a Administração do Aeroporto é da
Infraero Empresa Pública, enquanto a do Aeroporto
de Maringá é particular, com muito mais visão
e dinamismo, vamos aguardar.