De acordo com o secretário de Saúde de Maringá, Antonio Carlos Nardi, as ações contra a dengue continuam ininterruptas, com as ações de bloqueio nas áreas que apresentam casos positivos, com aplicação de fumacê. "O risco é sempre presente", ressalta.
Para Nardi, os últimos levantamentos apontaram uma média de focos acima do aceitável. "A comunidade precisa se mobilizar para combater a água parada e reduzir os índices", afirma.
Outro ponto importante apresentado no Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes Aegypti (Lira), datado de janeiro deste ano, segundo o secretário, é que a maioria dos focos está em resíduos sólidos, ou seja, no lixo e entulho deixados nos quintais, seguido de pratos de vasos, tonéis em obras e pneus. "Todos em condições de serem eliminados pelas pessoas, principalmente os pneus abandonados ao ar livre que voltou a preocupar", reforça.
Volta às aulas sem dengue
Na última quarta-feira (9), a prefeitura de Maringá abriu os trabalhos da campanha " Volta às Aulas sem Dengue", na Escola Municipal Silvino Dias. A campanha é uma ação entre secretarias de Saúde e Educação, que visa sensibilizar os jovens estudantes para o combater a água parada em locais como residências, empresas, escolas e terrenos vazios, além de orientar a população sobre como evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
Segundo Nardi, este tipo de campanha dentro das escolas é fundamental na tentativa de superação da doença. "A ideia dessa ação é levar informação para dentro das casas desses estudantes, pois o que eles aprenderem aqui vão levar para seus pais. O trabalho de vocês, crianças, é orientar e fiscalizar seus pais. Por isso vamos nós ajudar a fazer de Maringá uma cidade sem dengue", frisou.O Diario
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