sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Pedagoga presa por ameaçar filho de médico queria ser diretora de creche em Campo Mourão

A pedagoga de 35 anos presa após ameaçar sequestrar uma criança de sete anos com necessidades especiais queria ser diretora da creche em que trabalhava em Campo Mourão (a 92 km de Maringá). De acordo com a Polícia Civil, Mirian Vitor Lopes fez ameaças de morte à diretora da creche em que trabalhava, com o objetivo de assumir o cargo dela.Após tomar conhecimento das ameaças ao filho do médico, a diretora da creche Pingo de Gente procurou a polícia nesta quinta-feira (24) afirmando que também tinha recebido cartas com ameaças de morte. Segundo o delegado chefe da 16ª Subdivisão Policial (SDP), José Aparecido Jacovós, percebeu-se, pelo teor das correspondências, que o remetente queria que a diretora não frequentasse o local de trabalho. Por meio das cartas enviadas à diretora, a polícia identificou a semelhança com as recebidas pelo médico, e intimou a pedagoga para novo interrogatório.

"Mirian confessou que sabia que um parente da diretora havia sido assassinado recentemente, e fez ameaças, dizendo que ela seria a próxima vítima. O objetivo da pedagoga é que a diretora se licenciasse, porque Mirian é que queria ser diretora da creche", afirma o delegado. A pedagoga afirma, segundo a polícia, que agia sozinha.
Mirian foi indiciada pelo crime de ameças, além de já ter sido indiciada por extorsão. A polícia deve fazer agora o pedido de prisão da pedagoga.
O caso continua sendo investigado. Larissa Ayumi Sato

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