quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Vereadores aprovam armamento da Guarda Municipal de Maringá


Os vereadores de Maringá aprovaram em segunda discussão, durante sessão na Câmara de Maringá na tarde desta terça-feira (8), o projeto de lei que tem por objetivo armar a Guarda Municipal. O projeto foi aprovado com 11 votos favoráveis e dois contra. Os vereadores Humberto Henrique (PT) e Mário Verri (PT), votaram contra o armamento.
Segundo o projeto, os guardas usarão armas não letais, as chamadas tasers, equipamentos que emitem ondas elétricas. O autor, o vereador Carlos Eduardo Sabóia (PMN), foi à tribuna para defender a proposta: “Estamos armando os guardas com armas não letais para que eles tenham no mínimo um instrumento a mais de segurança na hora de fazer as abordagens. Não é um instrumento que destrói a vida, mas sim algo que ajuda a preservar a vida”.O vereador Humberto Henrique (PT), que votou contra o armamento, justificou o voto durante a sessão e disse que os guardas não têm condições psicológicas para trabalharem armados. “Queremos armar uma guarda que tem toda uma série de problemas de estrutura. Ela não está preparada para receber armas. É preciso dar condições mínimas para eles antes de armá-los. Neste momento voto contra. Se lá na frente houver uma melhor estrutura e vontade de investimentos podemos até votar a favor. Os guardas não têm condições psicológicas para receber armas”, afirmou.
O vereador Mário Verri (PT), que também votou contra o armamento da Guarda Municipal de Maringá, argumentou que concorda com o vereador Humberto Henrique e, que por isso, votou contra.
O projeto será encaminhado para sanção do executivo.Gazeta do Povo

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