Neste sábado, Rossoni confirmou que, para evitar qualquer polêmica, não fará uso de nenhum dos nove carros alugados. “Na segunda-feira vou comprar um carro para mim e blindar, tudo com o meu dinheiro. Não vou usar esses caros [alugados]”. Para o presidente da Alep, essa decisão evita que as pessoas se preocupem com “miudezas” e esqueçam das questões realmente importantes.
Atentado
No momento em que foi atingido pelo disparo, o presidente da Alep não estava no veículo. Apenas o motorista de Rossoni e o diretor-financeiro da Assembleia, Sérgio Brun, ocupavam o carro, mas ninguém ficou ferido.
Na altura do quilômetro 20, com o carro em movimento, o vidro da porta lateral traseira foi atingido, segundo Rossoni. O tiro teria partido de uma espingarda calibre 12.
O veículo está no quartel da Polícia Militar de União da Vitória, onde será periciado. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na manhã deste sábado na delegacia de Bituruna. A assessoria do parlamentar classifica o episódio de “atentado” e descarta a hipótese de tentativa de assalto.
Rossoni explicou que esteve em União da Vitória na noite de sexta-feira (10) e aguardava o carro que vinha de Curitiba para seguir até Bituruna. Como a chegada do veículo atrasou, ele optou por pegar uma carona com amigos que também estavam em União da Vitória e seguiriam para Bituruna com o deputado. “Fiquei sabendo que o veículo foi alvejado só depois”, conta Rossoni.
O presidente da Alep disse que não sabe o que pode ter levado alguém a efetuar o disparo contra o veículo. “Era para eu estar naquele carro. Mas as eleições em Bituruna [onde o filho do deputado, Rodrigo Rossoni, disputa a prefeitura] estão correndo em paz, não sei o que pode ter causado essa bronca”, explica Rossoni.
O deputado ainda argumentou que um possível descontentamento com a direção da Alep não justificaria o ato. “Não estamos fazendo nada de errado que mereça esse tipo de atitude”, diz.Gazeta do Povo
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