sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dívidas eram muitas, e ameaças simples, também

Paolicchi levou uma vida de milionário enquanto estava com as chaves dos cofres da Prefeitura de Maringá. Após a descoberta do escândalo, todos os bens rastreados foram indisponibilizados pela Justiça. Mas consta que o ex-secretário não perdeu o estilo de vida.
O problema é que ele já não tinha mais os recursos para manter o padrão e foi acumulando dívidas.
Um dos casos que ganharam notoriedade foi o de R$ 3 mil, em 2009, contra a loja da Lacoste, em Maringá. Paolicchi ligou para a loja, que levou até o apartamento dele várias peças para que ele pudesse escolher.
Ninguém desconfiava que o morador de um apartamento de mais de R$ 1 milhão daria o calote. Mas foi o que aconteceu e a ação foi parar na Justiça.
Dívidas com roupas seriam a gota d’água entre as dívidas. Consta que ele também estaria devendo pagamento pela compra de veículos e outros bens.
"Ele tinha muitos problemas desse tipo, estava atolado em dívidas", diz o advogado Moisés Zanardi, que defendeu o ex-secretário em diversas ações.
"Ele tinha dívidas particulares com terceiros, empresas, pessoas físicas. De vez em quando ele me ligava dizendo que estava sendo ameaçado por algum credor. Eu dizia a ele que a melhor solução para uma dívida é negociar e pagar", diz o advogado.
Apesar de saber que o ex-cliente colecionava credores, Zanardi diz que não arrisca associar o assassinato às dívidas. "Não é incomum o cidadão que está devendo receber alguma pressão do credor. Mas daí para cometer o homicídio, é outra história", avalia. O Diario

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