terça-feira, 15 de maio de 2012

Transferências para recém-inaugurada colônia penal de Maringá podem começar na próxima semana


Inaugurada na tarde desta segunda-feira (14), a Colônia Penal Industrial de Maringá pode começar a receber presos já a partir da próxima semana. A prioridade é para presos condenados, enquadrados no regime semiaberto, que estão em penitenciárias das regiões de Maringá e Londrina. Com a transferência deles, serão abertas 330 novas vagas nas unidades de regime fechado, que receberão presos de delegacias de polícia."A preferência é para as delegacias que estão com maior problema de superlotação. Será uma transferência gradativa. Nossa expectativa é que seja iniciada após vistorias de engenheiros", explica Maurício Kuehne, diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen). Ele estima que 1.600 detentos aguardem para serem transferidos para o regime semiaberto.
A Colônia Penal Industrial de Maringá, com capacidade para 330 presos, é o terceiro estabelecimento penal entregue pelo governo Beto Richa este ano. O complexo de 6 mil metros quadrados de área construída em um terreno de 48 mil metros quadrados custou R$ 5,2 milhões. Há área para estudo, tratamento médico, visita íntima, alojamentos, canteiros de trabalho e cancha poliesportiva.

João Cláudio Fragoso
O governador Beto Richa inaugurou o novo presídio semiaberto em Maringá

Os novos presídios fazem parte do plano do governo estadual, que prevê construir seis estabelecimentos e ampliar outros oito, pelo Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional do Ministério da Justiça. Serão investidos R$ 160 milhões até 2014.
"Nossa intenção é desafogar as delegacias de polícia, com bom planejamento e boa relação com o governo federal", disse o governador durante a inauguração. Richa destacou que em um ano o governo já retirou quatro dos 16 mil presos que estavam em delegacias, uma redução de 25%.
Profissionalização
Presente na inauguração, a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, explicou que a unidade oferecerá cursos profissionalizantes. "Nossa meta é que 100% dos presos paranaenses estudem e trabalhem, para diminuir a reincidência criminal. Queremos um sistema penitenciário de qualidade e mais digno", disse a secretária.
Serão firmados convênios para que empresas aproveitem a mão de obra dos detentos, em canteiros instalados dentro da Colônia. Para cada três dias de trabalho, o detendo terá redução de um dia de pena. Um dos convênios será com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), para a produção de mudas para produtores rurais. A entidade entrará com suporte técnico e insumos.Rosângela /O Diario

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