Sarandi recebe ajuda da elite da Polícia Civil nas investigações

A Polícia Civil de Sarandi ganhou um reforço nas investigações do caso Beatriz nesta segunda-feira (25). Uma equipe do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), de Curitiba, composta por três agentes, chegou à cidade e já iniciou os trabalhos para tentar identificar o assassino.Outro ajuda importante deve chegar nesta terça-feira (26) à cidade: o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) – grupo de elite da Polícia Civil do Paraná. Ao contrário do que foi divulgado ontem, os investigadores devem chegar somente nesta tarde em Sarandi. Os policiais do Cope são chamados, geralmente, para trabalhar em casos onde é necessário um refinamento maior nas técnicas de identificação de suspeitos e provas.

Sicride
Mesmo não havendo crianças desaparecidas em Sarandi, o Sicride se dispôs a ajudar nas investigações do assassinato de Beatriz. "Eles possuem experiência nesses casos, e vêm também para somar nosso efetivo. Temos poucos investigadores para dar conta de todo o trabalho da delegacia e ainda reforçar as investigações do caso Beatriz", fala o delegado José Maurício de Lima Filho.
Após ser reunir por cerca de 1 hora com o delegado de Sarandi, que repassou os detalhes do crime, os agentes se encontraram com o superintendente Carlos de Oliveira e tiveram acesso a uma lista de suspeitos que ainda estão sob investigação, além de mais de cem denúncias anônimas.
Caso Beatriz
A estudante Beatriz Silva Pacheco Gonçalves, 10 anos, foi encontrada morta na manhã da segunda-feira (18), na zona rural de Sarandi, na região metropolitana de Maringá. A menina foi estuprada e esganada. Segundo o primo da vítima, o possível criminoso seria um homem que a atraiu para um lugar ermo com a promessa de pagar-lhe R$ 10 para que cuidasse por alguns instantes de um cavalo.
A Polícia Civil chegou a prender um homem, com características semelhantes ao do suspeito, mas ele foi solto por falta de provas.O Diario