quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Maringá: Mais de 150 pessoas protestam contra a impunidade no caso da menina Beatriz



Mais de 150 pessoas participam de uma passeata, na manhã desta quinta-feira (16), pedindo a punição do assassino da menina Beatriz Pacheco.

O homicídio da garota de apenas 10 anos, que foi estuprada e morta em Sarandi, completará dois meses no dia 18 de agosto, e até o momento o criminoso não foi localizado.

"Minha filha pode ter morrido, mas eu não morri! Não vou deixar que a barbaridade que fizeram com ela caia no esquecimento", fala a mãe da menina, Érika Pacheco.

Os manifestantes estão com faixas, cartazes e camisetas estampando a foto da garota. Eles se concentraram na frente da igreja central de Sarandi e seguem em passeata até a delegacia de Polícia Civil da cidade.

Conforme a mãe de Beatriz, o alvo maior do protesto é o Governo do Estado. "Os policiais daqui fazem o que podem, mas eles não têm estrutura. São muitos casos para investigar com um efetivo muito pequeno. Queremos que o governo envie mais policiais para ajudar. Os exames de DNA demoram muito tempo para chegar, e isso tem atrapalhado as investigações. Queremos que o governo dê recursos para eles poderem trabalhar", afirma Érika.

Investigação
Desde que o corpo de Beatriz foi encontrado, no dia 18 de junho, um homem foi preso com fortes indícios de participação no crime. O exame de DNA, no entanto, provou sua inocência. Desde o dia 25 de julho, quando ele foi colocado em liberdade, o delegado José Maurício Lima já pediu amostras genéticas de outros 16 suspeitos. Os testes de confrontação, realizados em Curitiba, ainda não foram concluídos.
O Diario

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