quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nas costuras, 3 a 0 para Pupin



As costuras para o segundo turno estão a todo vapor. Pupin já conquistou os apoios de Hercules Ananias e Dr. Batista, além de estar próximo de fechar com Iracésia. Dificilmente conseguirá o apoio de Quinteiro que, agora deputado estadual, graças a vitória de Reni Pereira em Foz do Iguaçu, está sendo aconselhado por seus aliados a ficar neutro, até como forma de preservar seu potencial eleitoral, sem se queimar com nenhum dos lados.
Quanto a Alberto Abrãao , cujo partido sofreu intervenção da executiva estadual e por isso disputou a prefeitura com sua candidatura sub judce, também não creio que apoiará um dos dois concorrentes do segundo turno. Ideológicamente, Alberto está a quilômetros do PP. Está próximo do PT, mas a ferida deixada pela costura feita com a candidatura Ênio Verri lá por Curitiba, não cicatrizará tão cedo. Quanto a Débora Paiva, nenhuma possibilidade dela ir com Ênio. A não ser que o Psol local contrarie a orientação nacional de não se aliar a nenhum grupo político, que na ótica do partido, “traiu os trabalhadores”.
Então as alianças do segundo turno em Maringá deverão ficar assim: Pupin com apoio de três ex- candidatos a prefeito e Ênio Verri com nenhum. Não significa dizer que isso será decisivo para o resultado das urnas em 28 próximo. Até porque o nível de transferência de votos por influência do candidato em que o eleitor votou no primeiro turno é mínimo. A migração para um e para outro espontânea. Os apoio só serve para encorpar a campanha, dar a ela uma nova grife.
Em tempo: no caso de Pupin, não podemos esquecer que sua candidatura continua sub judce, dependendo do resultado do julgamento do recurso da PGE ao colegiado do TSE. Ele se anima com a jurisprudência do caso Alkmin. Mas qualquer terceiranista do curso de Direito sabe que nao tem nada a ver uma coisa com a outra e que a possibilidade dele ser abatido em pleno vôo é grande. O Diario

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