quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TSE divulga votos dos candidatos indeferidos de Maringá


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na noite de segunda-feira (8) o relatório de votação dos candidatos com registro indeferido em Maringá. Quase todos os nomes pertencem ao quadro do Partido Verde (PV) e não tiveram o resultado divulgado no domingo da apuração (7) devido ao imbróglio envolvendo a candidatura a prefeito de Alberto Abraão (PV).
O indeferimento de Abraão se deu após uma disputa jurídica entre o diretório estadual do PV, que preferiu apoiar o candidato Enio Verri (PT), e a municipal, que defendeu um nome do próprio quadro para disputar a Prefeitura.A lista do TSE também inclui três candidatos do DEM que apareceram com votação zerada no domingo (7). Apesar da divulgação dos resultados, as candidaturas ainda permanecem indeferidas com recurso, ou seja, os casos serão avaliados pelo TSE.
Caso a candidatura de Abrão seja deferida, os votos obtidos pelos candidatos do PV contam unicamente para a sigla, caso contrário, valerão os votos pela coligação feita com o PDT na eleição proporcional.
Abraão ficou em sexto
Segundo o TSE, Alberto Abraão (PV) foi escolhido por 1.435 eleitores, o equivalente a 0,73% dos votos válidos, resultado que o deixaria na sexta posição do pleito, a frente de Hércules Ananias (PSDC), com 1.030 votos (0,53%) e Débora Paiva (Psol), com 953 (0,49%).
A candidatura de Alberto Abraão passou a ficar ameaçada no dia 19 de julho, quando o <b>Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) derrubou a liminar que anulava a intervenção no Partido Verde (PV) de Maringá. Esta liminar validava a convenção realizada pelo diretório municipal e que oficializou a candidatura de Abraão.
A sentença assinada pelo relator Marco Antonio Massaneiro considerou legal a medida tomada pelo diretório estadual do PV, que retirou Abraão da presidência da comissão provisória do partido, colocando em seu lugar o ex-vereador Joba Beltrame. “Não há nos autos prova inequívoca da alegada ilegalidade ou abusividade da dissolução da comissão executiva municipal, que aparentemente foi tomada pela instância partidária adequada”, consta na decisão.~ Como o PV maringaense voltou a ser presidido por Beltrame, passou a prevalecer a convenção que decidiu coligar o PV com o PT (apoiando Enio Verri no pleito majoritário) e com o PDT (na eleição proporcional).
Em agosto, a Justiça Eleitoral em Maringá autorizou que Abraão mantivesse sua campanha, pelo menos enquanto a questão envolvendo sua candidatura estivesse sub judice.Gazeta do Povo

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