quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Operação põe fim a esquema de falsificação em Maringá



A "Operação Marca Registrada", lançada na manhã desta quarta-feira (19) pela Polícia Civil de Maringá e Receita Estadual, encerrou as atividades de cinco empresas envolvidas com o comércio de peças automotivas falsificadas, além de cartuchos e tonners para impressoras. As investigações revelaram que o grupo atuava havia mais de dois anos na cidade e fornecia material para todo o País. Três gráficas responsáveis pela falsificação de embalagens e selos de segurança também foram alvo da operação. Além de documentos, a polícia apreendeu R$ 500 mil em mercadorias.
O delegado adjunto da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Nagib Nassif Palma, explicou que as investigações começaram em setembro passado, depois de uma denúncia anônima alertar sobre o envolvimento de várias empresas com o comércio de velas e bronzinas falsificadas, além de tonner e cartuchos para impressoras. Um monitoramento nos locais indicados pelo denunciante não só confirmou a denúncia, como revelou que as empresas mantinham os estoques escondidos em residências.
Pela manhã, um grupo formado por cerca de 60 policiais civis, delegados e fiscais da Receita Estadual cumpriu mandados de busca e apreensão nas empresas e nos depósitos, simultaneamente. A operação confirmou que os grupos adquiriam peças de baixa qualidade, fabricadas na China e Brasil, e as embalavam em caixas de marcas conhecidas. Palma classificou a atividade como crime contra a relação de consumo e contra a propriedade material e fraude no comércio.
Ainda de acordo com o delegado, um grande volume de documentos apreendidos nas empresas indicam suposta prática de sonegação fiscal. Os documentos serão periciados pela Receita Estadual, que tentará descobrir o volume de mercadorias comercializadas no decorrer do tempo para, só então, definir o valor das multas a serem aplicadas contra os falsificadores.
A polícia acredita que existem informações de que a empresa envolvida na falsificação de cartuchos e tonners estaria participando até de licitações públicas. O material apreendido, que lotou a carroceria de dois caminhões, foi levado ao pátio da 9ª SDP e passará por perícia. As vinte pessoas detidas na operação - a maioria funcionários - foram liberadas, após prestarem interrogatório. "Muitos já haviam sido presos anteriormente pelo mesmo crime", concluiu Palma.O Diario

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