sexta-feira, 19 de abril de 2013

Caso Rose Leonel no Globo Repórter



O caso da jornalista maringaense Rose Leonel volta ao noticiário nacional na noite de hoje.
Uma reportagem sobre vigilância de câmeras e internet do informativo Globo Repórter da TV Globo, destaca novamente o caso de Rose que foi vítima de exposição de fotos e imagens suas em momentos íntimos com seu ex-namorado.
Relembre o caso:
O namoro entre a jornalista e o empresário Eduardo Gonçalves da Silva durou cerca de três anos, e após o término do enlace amoroso entre ambos;  surgiu na internet (meados de 2006), em vários sites pornográficos e até mesmo no Orkut, aproximadamente quatrocentas fotos intimas e reveladoras sobre a jovem, que se viu desmoralizada perante a opinião pública.
Depois de toda a humilhação, Rose contratou um perito particular – uma espécie de detetive da rede. Wanderson Castilhocomeçou o trabalho em um site de busca, digitando o nome da jornalista. “Quando fiz essa busca, identifiquei que um blog tinha mais de 25 mil acessos. Entrei em contato com a empresa dona do blog, me apresentei, falei que estava trabalhando nesse caso, se eles poderiam me fornecer o IP que se conectou para criar o blog e colocar essas imagens. Ele me pediu a ação e ele me retornou com a tela mostrando o IP com a data, etc, ou seja, qual foi o computador que postou aquelas imagens lá ”, contou.
IP é a sigla para "internet protocol". É como se fosse um RG de todo computador que navega na internet. Um número exclusivo para cada máquina. Saber o IP era fundamental para a investigação.
O próximo passo foi conseguir autorização na Justiça para quebrar o sigilo do endereço eletrônico, ou seja, saber quem era o dono daquela máquina. Faltava só analisar o computador do suspeito.
A Justiça autorizou a busca e apreensão da máquina e as provas estavam lá. “Foi identificada que todas as fotos que estava no blog estavam dentro do computador. Inclusive conseguiu-se comprovar que precisava de uma senha para acessar e se comprovou que ele tinha a senha. Era o computador que ele usava, da sala dele. Estava materializado o crime ”, explicou o perito. A condenação pela Justiça aconteceu em agosto de 2011.Maringá Manchete

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