quinta-feira, 25 de abril de 2013

Em Maringá, preço da carne de frango sobe quase cinco vezes mais do que a inflação


O preço da carne de frango em Maringá subiu quase cinco vezes mais do que a inflação. O último Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado este mês fechou em 6,58% no acumulado dos últimos doze meses (entre março/2012 e março/2013). Já o valor  médio da carne de frango registrado em Maringá, na comparação com abril do ano passado, teve um aumento de  29,48%, conforme pesquisa divulgada nesta quarta-feira (24) pelo Procon.
O maior vilão foi o peito de frango com osso, com aumento de 42,73% no período, seguido do frango inteiro que passou a ser comercializado com 39,56% de acréscimo na média de 12 estabelecimentos comerciais analisados. No mesmo levantamento, o Procon constatou que as carnes suínas também sofreram reajuste superior a inflação do período, com  média de 16,41%.
A boa notícia para o consumidor é que a pesquisa constatou uma redução média de 2,08% no preço da carne bovina.  A queda foi puxada pelos valores registrados para o acém, 13,36%  menor, fraldinha, 11,55% menor e da ponta de alcatra para bife, que caiu 9,96%.
Pelo fato da comparação levar em consideração a diferença de preços no período de um ano, o coordenador do Procon, João Luiz Regiani, diz que não é possível afirmar com precisão quais foram os impactos da desoneração fiscal, determinada em março pelo Governo Federal.
Em relação às promoções sobre as carnes, Regiani  minimizou o impacto das ofertas na pesquisa. "O que temos analisado é que todos os estabelecimentos colocam os preços das carnes como se estivesse em promoção. Historicamente, as empresas trabalham com preços promocionais nestes produtos", disse.
Ele voltou a ressaltar que o melhor caminho para o consumidor pagar menos é a pesquisa feita antes de efetuar a compra. Em relação às diferenças de preços constadas apenas no levantamento realizado pelo órgão nos dias 18 e 19 de abril, foi constatada uma variação média de 63,76% entre os doze açougues e supermercados visitados.
O quilo da coxa e da sobrecoxa de frango apresentou  a maior variação, com diferença de 164,02% no preço praticado. Entre as carnes bovinas, a maior variação foi detectada no filé mignon, com 108,04%. Com relação a carne suína, a maior diferença foi registrada na comercialização de lombo. Entre o preço mínimo e o preço máximo houve uma variação de 89,20%. O produto pesquisado que apresentou a menor variação de preços praticados ao consumidor foi  a bisteca bovina sem filé, com 25,69%.ODiario

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